sexta-feira, abril 30, 2004

AMSTERDAM MEMORIES


RBL

quinta-feira, abril 29, 2004

IT'S THE FINAL COUNTDOWN

T-2

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AMSTERDAM MEMORIES


RBL

quarta-feira, abril 28, 2004

SOON, LEAVING THIS BUILDING



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AMSTERDAM MEMORIES


RBL

terça-feira, abril 27, 2004

IT'S THE FINAL COUNTDOWN

T-3

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80'S UN(M)ASKED FLASHBACK'S - III

YOU'RE MY HEART, YOU'RE MY SOUL
MODERN TALKING

Deep in my heart, there's a fire - that's a burning heart
Deep in my heart, there's desire for a start
I'm dying in emotion
It's my world in fantasy
I'm living in my, living in my dreams

You're my heart, you're my soul
I keep it shining everywhere I go
You're my heart, you're my soul
I'll be holding you forever, stay with you together

You're my heart, you're my soul
Yeah, a feeling that our love will grow
You're my heart, you're my soul
That's the only thing I really know

Let's close the door and believe my burning heart
Feeling allright, come on, open up your heart
I'll keep the candles burning
Let your body melt in mine
I'm living in my, living in my dreams

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segunda-feira, abril 26, 2004

80'S UN(M)ASKED FLASHBACK'S - II

WORDS
FR David

Words don't come easy to me
How can I find a way to make you see I love You?
Words don't come easy
Words don't come easy to me
This is the only way for me to say I love You
words don't come easy
Well, I'm just a music man
Melodies are for my best friend
But my words are coming out wrong
Girl, I reveal my heart to you and
Hope that you believe it's true cause

Words don't come easy to me
How can I find a way to make you see I love You?
Words don't come easy

This is just a simple song
That I've made for you and my own
There's no hidden meaning you know when I
When I say I love you honey!
Please believe I really do cause
Words don't come easy to me
How can I find a way to make you see I love You?
Words don't come easy
It isn't easy words don't come easy
Words don't come easy to me
How can I find a way to make you see I love You?
Words don't come easy
Words don't come easy to me
This is the only way for me to say I love You
words don't come easy
words don't come easy.

RRP (a little bit sick after this post)
O R JÁ NÃO MORA AQUI

Uma pessoa ausenta-se um pouquinho, vai ali fazer uns trabalhinhos, enfim ganhar a vidinha, deixa o país sem resguardo e pimba! Porto Campeão, Evolução desenRaizada, fartar vilanagem. E eu preocupado com Galileu...

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80'S UN(M)ASKED FLASHBACK'S - I

SUNGLASSES AT NIGHT
Corey Hart

I wear my sunglasses at night
So I can so I can
Watch you weave then breathe your story lines
And I wear my sunglasses at night
So I can so I can
Keep track of the visions in my eyes

While she's deceiving me
It cuts my security has
She got control of me
I turn to her and say

Don't switch the blade on the guy in shades oh no
Don't masquerade with the guy in shades oh no
I can't believe it!
Cus you got it made with the guy in shades oh no

And I wear my sunglasses at night
So I can so I can
Forget my name while you collect your claim
And I wear my sunglasses at night
So I can so I can
See the light that's right before my eyes

While she's deceiving me
She cuts my security
Has she got control of me
I turn to her and say

Don't switch the blade on the guy in shades oh no
Don't masquerade with the guy in shades oh no
I can't believe it!
'Cus you got it made with the guy in shades oh no
'Cus you got it made with the guy in shades oh no

Oh I say I wear my sunglasses at night
I wear my sunglasses at night
I wear my sunglasses at night
I say it to you now
I wear my sunglasses at night
I wear my sunglasses at night
I wear my sunglasses at night
I cry to you
I wear my sunglasses at night
I wear my sunglasses at night

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IT'S THE FINAL COUNTDOWN

T-4

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quinta-feira, abril 22, 2004

SOON, ON A PLANE TO LISBON

Alguma coisa acontece no meu coração
que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João
é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
da dura poesia concreta de tuas esquinas
da deselegância discreta de tuas meninas

Ainda não havia para mim Rita Lee, a tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
chamei de mau gosto o que vi
de mau gosto, mau gosto
é que Narciso acha feio o que não é espelho
e a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
nada do que não era antes quando não somos mutantes

E foste um difícil começo
afasto o que não conheço
e quem vem de outro sonho feliz de cidade
aprende depressa a chamar-te de realidade
porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
da força da grana que ergue e destrói coisas belas
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços
tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Panaméricas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
mas possível novo quilombo de Zumbi
e os novos baianos passeiam na tua garoa
e novos baianos te podem curtir numa boa.

Sampa, de Caetano Veloso

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SOLARIS

And Death Shall Have No Dominion
Dylan Thomas

And death shall have no dominion.
Dead men naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.

And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan't crack;
And death shall have no dominion.

And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Though they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.

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segunda-feira, abril 19, 2004

Abril

Era minha colega de turma. Às vezes, chegava triste ou faltava às aulas. Habituei-me a adivinhar o motivo: mais uma vez, a PIDE tinha vindo buscar-lhe o pai. Ele era revisor de comboios, daqueles que tinham um alicate que fazia um furinho no bilhete, e que verificava se se trazia o passe. Também me recordo de o encontrar quando voltava, e reparar que então
abotoava o casaco da farda de revisor até ao último botão (seria frio?). Notava-se que vinha pálido, mais magro. Picava os bilhetes com semblante distante e triste. Dizia-se em surdina que era "comunista", e sentia-se o aconchego de "não nos metermos nessas coisas". Depois, veio Abril. Festejado, consciências cívicas subitamente acordadas. Diz quem o viu, que o
"comunista", no dia imediato ao da revolução, estava sentado numa secretária do sindicato da sua classe, retrato de Catarina Eufémia na parede, enérgico, escrevendo, escrevendo sem parar. Em busca da recompensa do tempo perdido.

Manga de Alpaca

quinta-feira, abril 15, 2004

Os louvores

Surgem regularmente no Diário da República, assinalando o termo de funções e o mérito do desempenho. Por alturas de mudança de governantes, ocupam páginas e páginas, pois nenhum governante que se preze deixa o lugar sem reconhecer publicamente as virtudes do pessoal do seu gabinete, incluindo os administrativos de invulgar competência, as telefonistas excepcionalmente eficientes, ou os motoristas de perícia nunca vista. Imagino que a redacção dos louvores seja apoiada pelo folhear dum Dicionário de Língua Portuguesa, na procura suada de sinónimos de virtuoso. Será? É que a Directora do
Gabinete das Relações Culturais Internacionais acaba de louvar uma dirigente pelo modo como se "desincumbiu" do cargo. Corro para o Dicionário Editora, vou aos dês, desin, desinc, cá está: "desincumbir"- tirar a incumbência a, desobrigar. Quer dizer: a Directora do GRCI louva o modo como a sua dirigente virou costas ao cargo. Dicionário de Língua Portuguesa para o
GRCI, precisa-se, com urgência!


Manga de Alpaca

quarta-feira, abril 14, 2004

O BRASIL E O TERRORISMO

Ataque Terrorista ao BRASIL

Alguns documentos Ultra Secretos do Serviço de Investigação da Polícia Federal revelados recentemente afirmam que Osama Bin Laden deu ordens aos seus homens para organizar um atentado aéreo no Brasil. Devido ao profundo ódio por festas monumentais (símbolo da globalização da alegria), a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro por causa do Carnaval e, mais precisamente, o Cristo Redentor (símbolo maior da religião dos infiéis!!!) Assim, os dois melhores terroristas kamikazes viajaram para o Brasil. Os dois chegaram ao Rio de Janeiro determinados a impôr o castigo de Allah aos infiéis tupiniquins. A missão, felizmente, não teve sucesso, conforme os registros da Polícia Federal enviados ao FHC, ao Bush e ao Papa.
Eis a história:
Domingo 21:47 hs: Chegam ao Aeroporto Internacional do Galeão, vindos da Turquia. Suas malas são extraviadas e depois de mais de oito horas de peregrinação por diversos guichês conseguem sair do aeroporto após serem aconselhados pelos funcionários da Varig a voltar no dia seguinte, pois assim, talvez, tenham mais sorte... Pegam um táxi na saída do aeroporto. O taxista percebe que são estrangeiros e leva uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade para abandoná-los em um lugar ermo da Baixada Fluminense, tendo parado no caminho para que dois cúmplices os assaltem, batam neles e lhes roubem os dólares.
Segunda-feira 04:30hs: Graças ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão e nos campos minados da Somália, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel. Decidem alugar um carro na Hertz em Copacabana e se dirigem ao aeroporto para seqüestrar um avião para jogá-lo bem no meio dos braços abertos do Cristo Redentor. Pegam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve e ficam horas parados, além de terem seus relógios roubados em um arrastão no meio do congestionamento.
Segunda-feira 12:30hs: Decidem parar no centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares e recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1.
Segunda-feira 15:45hs: Chegam por fim ao aeroporto do Galeão com a firme intenção de seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos horas, e os controladores de vôo também estão em greve, querem equiparação com os pilotos. O único avião disponível na pista é um da VASP, que havia sido fretado para a Soletur, mas sem
combustível. Os empregados e os passageiros estão acampados na sala de espera e nos corredores do aeroporto tocando pagode e gritando slogans contra o governo, os pilotos e o Roberto Marinho. A polícia de choque chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.
Segunda-feira 19:05hs: Finalmente a calma reina e os dois filhos de Allah, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da VASP para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.
Segunda-feira 22:07hs: Os terroristas discutem entre si, na dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.
Segunda-feira 23:30hs: Mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto, pedem um sanduíche de churrasco com queijo e uma limonada.
Terça-feira 04:35hs: Se recuperam de uma intoxicação alimentar de proporções eqüinas, devido à carne estragada do sanduíche, no hospital Miguel Couto, depois de terem esperado horas para que o socorro chegasse e serem atendidos por uma enfermeira gorda, feia e mal humorada. Seria questão de dois dias, se não fosse pela cólera devida à limonada feita com
água contaminada.
Domingo 17:20hs: Saem do hospital e chegam próximos ao estádio do Maracanã. O Flamengo acabara de perder em casa para o Bangu, por 6x0. A torcida do Flamengo, confunde os terroristas com integrantes da torcida adversária e aplicam-lhes uma surra sem precedentes. O chefe da torcida é um tal de Pé de Mesa que abusa sexualmente deles.
Domingo 19:45hs: Finalmente são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo e em algumas partes em particular - e vendo uma barraca de venda de bebida decidem se embriagar (uma vez na vida, mesmo que seja pecado!). Tomam cachaça adulterada com metanol e voltam ao Miguel Couto. Os médicos também diagnosticam gonorréia (Pé de Mesa não perdoa!).
Terça-feira 23:42hs: Os dois terroristas fogem do Brasil em um barco que roubam na Baía de Guanabara. Juram por Allah que não vão fazer atentados contra o Brasil, que preferem os Estados Unidos, onde as conseqüências são menores...


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ILHAS

Numa ilha distante da terra.
Onde os lugares existem de forma diferente.
Descer assim.

Perder tudo.

Vencer.
(em silêncio. depois do acto)


Le Mepris de J-L Godard, 1963

RBL

terça-feira, abril 13, 2004

RECORTE DE IMPRENSA ATRASADO

Tenho cada vez mais dificuldade em me consolar com um artigo de opinião nas páginas da imprensa caseira. Mas no domingo passado desforrei-me. Façam o favor de ir ler a crónica do António Barreto no Público, enquanto ela está disponível. Devia vir com umas linhas em baixo (como nos abaixo-assinados) para quem quisesse acrescentasse a sua assinatura.

SBL
DA BELEZA

Peço desculpa pela insistência, mas (depois do da Lourdes Castro) o mais bonito herbário que alguma vez vi está aqui.

SBL
Grandiosos festejos

Duas vezes por ano, em Abril e em Setembro, a tradição cumpre-se. Por isso, mais uma vez, o cartaz afixado na parede do café anuncia os grandiosos festejos em honra da padroeira da terra. Ponto principal, as celebrações religiosas. Mas também há um desafio de futebol, amigável, registe-se, entre a equipa local e a da cidade vizinha. O clube da terra vai poder mostrar, orgulhoso, os novos balneários do campo, obra que durante algum tempo escondeu atrás dum grande placard que explicava tratar-se dum projecto a cargo do Governo Português com o apoio dos Fundos Comunitários. E também há um torneio de sueca, com vencedores previstos, dada a intensa preparação que seguem ao longo de todo o ano. E música, muita música: num dia, é o "espectacular Duo Oásis"; noutro o "magnífico Onda M", e por fim, o "maravilhoso Dinis Brites". Quem resiste a este programa?

Manga de Alpaca

quarta-feira, abril 07, 2004

Eduardo Prado Coelho on the movies

Eduardo Prado Coelho com "o", escolheu um lugar na plateia, reclinou-se na cadeira, fixou o olhar n'O Fio do Horizonte e viu cenas do quotidiano da Administração Pública.
Cena 1: EPC é recebido num Ministério por uma funcionária "impreparada" que anota num "canhenho de mercearia" o nome "cuelho". EPC arrepia-se só de recordar. EPC tem o cuidado de situar a cena em tempos antigos, o que me leva a supor que terá ocorrido por volta do tempo em que um (in)distinto Ministro da Educação não se mostrava preocupado com a taxa de analfabetismo, porque a maior parte dos analfabetos tinha mais de 70 anos.
Cena 2: EPC vê directores-gerais e directores de serviços de organismos "artísticos", a frequentar cursos de formação para saberem quem é João Fiadeiro, Julião Sarmento, e por aí. Esta cena passa-se nos tempos modernos e EPC assiste com o deleite de quem vê um filme cor-de-rosa. Agora, EPC não se arrepia com a cena. São contradições naturais dentro do dinamismo da Administração Pública, diz ele.
Dirigentes "artísticos" que, se o são, é porque têm curriculum para tal, a frequentar cursos de formação "artística"? Contradição natural? OH! EPC!

Manga de Alpaca
VONTADE DE TEVÊ

Hoje apetecia-me ver um Terça à Noite, com Pacheco Pereira, António Barreto e Miguel Sousa Tavares. Lembram-se? Terá sido assim há tanto tempo?

SBL

terça-feira, abril 06, 2004

PROTESTO

Não é possível que a SIC Mulher tenha voltado atrás nos episódios do Sexo e a Cidade... A Miranda tem novamente o cabelo curto, bebé nem vê-lo. A Carrie ainda não teve Aiden e muito menos coluna na Vogue. A Samantha ainda não teve aquela reviravolta chamada Richard (e isto até é bom, nunca gostei daquele volte-face da personagem). E a Charlotte ainda não casou nem voltou a descasar. Aos domingos ou às terças-feiras à noite, eram sagrados aqueles 20 minutinhos das parvoíces daquelas quatro de quem, ao longo dos anos, fui gostando cada vez mais. Agora, que a sexta série se preparava para começar e eu me preparava para ver chegar Barashnikov, himself, voltaram tudo ao princípio. Acabou-se-lhes o dinheiro ou a vergonha?

SBL

sexta-feira, abril 02, 2004

THE PLANE TO LISBON

I've got the letters of transit and i'm getting on that plane...Here's looking at you, kid.



RRP

quinta-feira, abril 01, 2004

THERE'S SOMETHING NEW OUT THERE


Numa altura em que toda a gente anda por aí a encerrar blogs ainda há quem tenha a coragem de inaugurar um novo. O aye-aye já aqui, no Hipatia, havia sido anunciado de modo discreto. Agora já está a funcionar e o Blowup também lá posta...

SBL
INDECISÕES TEMPORAIS

Pausa.
Interrupção da contagem.

Respirem.

Hoje estreou Lá fora. Sobrevivam.
Faz novamente sol.


Le Mepris de J-L Godard, 1963

RBL
COUNTDOWN

T minus 2

RRP