quinta-feira, maio 18, 2006

PAREDES DE COURA



Alguém paga para ver quatro snobes num festival rasta?

SBL

segunda-feira, maio 15, 2006

SEM GRAÇA

O que irrita mais em Carrilho é a sua falta de sentido de humor. E o mesmo se aplica aos «inimigos» que, neste fim-de-semana, resolveram retorquir-lhe.

SBL

quinta-feira, maio 04, 2006

Quem me dera,SBL,ser como tu:saber quem realmente sou.
Sei onde me sinto bem.Já é qualquer coisa...
M.I.O.C.L. Posted by Picasa

terça-feira, maio 02, 2006

INHAMBANE FOREVER 2



m.i.o.c.l.
INHAMBANE FOREVER 1



m.i.o.c.l.
«JARDINS SUSPENSOS DE FÁTIMA'S PARADISE»
De Inhambane não vou falar das praias de sonho.Para isso existem os guias turísticos.
Só posso confirmar que é mesmo assim!!!
Prefiro recordar outras coisas:a hora de chegada,ao fim da tarde.Aquele momento que acentua todas as nostalgias.
De repente recuei 40 anos;estava numa cidade portuguesa de provincía,onde o tempo tinha estancado.
O que fazia a diferença era a largura das ruas,as árvores que não identifiquei,carregadas de flores cujo odor era inebriante.
A casa de quem nos acolheu.Os móveis,as loiças,tudo como foi deixado por quem,à pressa abandonou aquele lugar.Uma estranha sensação de profanação.
A dignidade com que um Senhor,com idade para ser meu pai,avô dos meus companheiros de viagem,nos serviu o pequeno almoço na manhã seguinte.
Antes de colocar na mesa o tabuleiro com o nosso pedido,retirou o boné que certamente o acompanha todas as horas do dia.
Mas o que verdadeiramente me intrigou,foi uma placa que indicava uma loja onde se vendia de tudo um pouco.De seu nome:«Jardins Suspensos de Fátima's Paradise»!
Diante desta,as mesmas árvores carregadas de flores sustinham floreiras,onde outras flores «enriqueciam» o que de si já é opulento.
Estava explicado o «enigma» dos Jardins Suspensos.
Fátima,não adere definitivamente ao minimalismo,o que não admira,numa terra onde tudo contraria um conceito vindo de outras paragens.
Faltava descobrir o «Paraíso».
De regresso de um longo jantar,algo que não identifiquei imediatamente,«deitava» cá para fora a música e os diálogos de uma velha novela brasileira.
Diante da montra da loja,por baixo dos Jardins Suspensos,sentados em bancos trazidos de casa,algumas dezenas de pessoas ouviam num religioso silêncio mais um episódio do ópio brasileiro,através de uma televisão colocada na montra e cujo o volume se encontrava no máximo.
Tudo se explicava! O Paraíso ali estava perante os nossos olhos,debaixo dos suspensos jardins.
Depois de um dia de trabalho,para muitos,de luta pela sobrevivência,nada melhor do que sonhar acordado durante uma breve hora,com as histórias contadas nesta Língua que nos une a todos,nas suas igualdades e diferenças.

m.i.o.c.l.