Um presidente sem medalhas
Há coisas que se ganham por mero acaso e sorte: a lotaria, o totoloto, as raspadinhas, as rifas. Outras, ganham-se porque se planeia, se definem metas, se seguem estratégias, e se trabalha para as alcançar: por exemplo, os resultados nos Jogos Olímpicos. Não é esperar que quem alcançou os resultados mínimos ontem, chegue aos Jogos e venha de lá com medalhas. Não é esperar que quem organizou a presença nos Jogos à balda, lá faça boa figura. É por isso que não gostei de ouvir Jorge Sampaio dizer, displicente, a bordo no navio que o levou à Grécia, que nisto de medalhas, nunca espera nada, e o que vier à rede é peixe. A informalidade tem limites, e o presidente tem obrigação de não pactuar nem um bocadinho com a cultura do deixa andar, e o que for soará. Suponho que o Presidente da República não foi à Grécia como quem vai num cruzeiro no mar Egeu. Se foi, bem podia ter deixado a viagem para ser sorteada num concurso qualquer.
Manga de Alpaca
Há coisas que se ganham por mero acaso e sorte: a lotaria, o totoloto, as raspadinhas, as rifas. Outras, ganham-se porque se planeia, se definem metas, se seguem estratégias, e se trabalha para as alcançar: por exemplo, os resultados nos Jogos Olímpicos. Não é esperar que quem alcançou os resultados mínimos ontem, chegue aos Jogos e venha de lá com medalhas. Não é esperar que quem organizou a presença nos Jogos à balda, lá faça boa figura. É por isso que não gostei de ouvir Jorge Sampaio dizer, displicente, a bordo no navio que o levou à Grécia, que nisto de medalhas, nunca espera nada, e o que vier à rede é peixe. A informalidade tem limites, e o presidente tem obrigação de não pactuar nem um bocadinho com a cultura do deixa andar, e o que for soará. Suponho que o Presidente da República não foi à Grécia como quem vai num cruzeiro no mar Egeu. Se foi, bem podia ter deixado a viagem para ser sorteada num concurso qualquer.
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